7 de abril de 2008

UMA NOITE TRISTE

"Os quatro gatos começaram a miar uma triste litania ao pé do velho castanheiro, e aos seus miados bem depressa se juntaram os dos outros gatos das vizinhanças, e depois os dos outros gatos da outra margem do rio, e aos miados dos gatos uniram-se os uivos dos cães, o piar lastimoso dos canários engaiolados e dos pardais nos seus ninhos, o coaxar triste das rãs, e até os desafinados guinchos do chimpanzé Matias.
As luzes de todas as casas de Hamburgo acenderam-se, e naquela noite todos os seus habitantes perguntaram a que se deveria a estranha tristeza que subitamente se havia apoderado dos animais."

Hamburgo, Abril


Diário,
Estava a tentar adormecer mas, esta noite, os gatos estão a miar tão alto que fizeram com que todos os animais das redondezas se juntassem a eles. Pergunto-me por que razão começaram a fazer assim tanto barulho... nem sequer estamos em Fevereiro...
Amanhã, vai ser o tema das conversas.
Vou tentar dormir. Até amanhã.

Humano (André, 7º B)
Querido diário,

Não sei o que se passa hoje com os gatos que não param de miar, um miado triste e quase emocionado. Fui à janela e vi uns gatos junto de uma árvore, o velho castanheiro, “cantando” uma triste litania.
Perguntei a mim mesmo porque miavam os gatos tão tristemente… uma tristeza apoderou-se então de mim e derramei uma lágrima!

Humano (Ana Lídia, 7º A)

1 comentário:

Anónimo disse...

Coitadinha da Kengah. O Zorbas também deve estar triste porque é sempre difícil ver alguém morrer. Mesmo qe não sejam grandes amigos. ):

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